terça-feira, 10 de abril de 2012

Odorífero de excertos recentes.


Falemos sobre a nossa necessidade-quase-que-existencial de ter na estante novos livros para imergir em dias de histórias bem contadas e relatos de dias melhores.

Chega amanhã nas livrarias brasileiras o novo (e primeiro!) livro de Van Curtt (pseudônimo para o mineiro Dener Camilo), “Tabuleiro”. A brochura retrata um thriller psicológico em que vem a metaforizar o efeito causa e consequência na trama social em que hoje vivemos – onde o ato de apenas um sujeito respinga sobre uma gama desconhecidos “sociais”. A fábula romântica de Van Curtt narra preconceitos e figura ações que por vezes datamos como usual. No livro, um cidadão albino é acusado de matar uma série de sujeitos, incluindo uma mulher que o prejudicara com chacotas e sua primeira confidente. A sua incriminação refletirá na eleição governamental da época narrativa, de modo que a sua pequena ação, ainda não confirmada e muito das vezes estendida pela mídia, irá decair em um tabuleiro de jogos políticos, encobrindo disputas internas e vinculada à uma grande fome de vingança. 

Editora: Novo Século
Páginas: 536


Em noites drogues de insônia que Tony Judt escrevera seu último livro, “O Chalé da Memória”. Já no seu leito de morte, o historiador traçou, sem anseios ou desejos de publicação antecipada, um retrospecto ao seu passado glorioso, onde nos vemos-nos mais diversos continentes e experimentando uma imensa gama de perspectivas. Presenciamos uma Londres em período de pós-guerra, a vivência desilusória com a utopia de kibutzim e até a época de Maio de 68. O autor traça suas histórias ao longo dos tempos e as relaciona com as mais diversas correntes sócio-filosóficas, em que recorre ao marxismo, fascismo, sionismo para elucidar seus entendimentos. Como em um chalé reconfortante e imerso em afeto, Judt vivencia novamente sua conturbada história, traçada com política e aventuras. 

Editora: Objetiva
Páginas: 224
Tradutor: Celso Nogueira

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